segunda-feira, 25 de abril de 2022

TEATRO MUNICIPAL DE ALFENAS

                                                     Foto por: Anselmo Cesário

                                                     Foto por: Anselmo Cesário
 
                                                      Foto por: Anselmo Cesário


            O Teatro Municipal de Alfenas acabou de completar 34 anos em janeiro de 2011, logo, mais de trinta anos dedicados à cultura alfenense.

            Durante anos, os artistas podiam se apresentar apenas nos palcos do antigo Centro Católico Cristo-Rei ou em um pequeno teatro chamado “Teatro Josefina Pacelli Lomonte”, criado por volta de 1965 pelo empresário Mauricio Lomonte. Apesar dos altos e baixos dos famosos grupos existentes na época, o teatro “amador” em Alfenas era muito forte e reconhecido em todo o estado. Graças à influência do TAC – Teatro Alfenense de Comédia e em especial do teatrólogo Waldir de Luna Carneiro, tem início no primeiro mandato do prefeito de Alfenas Hesse Luiz Pereira (1967-1970) a construção do tão sonhado TEATRO MUNICIPAL DE ALFENAS, mais precisamente no ano em 1970.

            O responsável pelo projeto e execução da obra foi o engenheiro Emílio Soares, que incluiu no projeto a Biblioteca Pública de Alfenas. A obra, que teve início em 1970, só foi concluída em 1976 no segundo mandato de Hesse (1973-1976), que afirmou ter sido muito difícil de ser concluída, uma vez que a construção contou apenas com os recursos da prefeitura, ou seja, sem nenhuma ajuda da iniciativa privada e/ou dos governos estadual e federal.

            Em 31 de janeiro de 1977, é inaugurado o Teatro Municipal de Alfenas, com direito a discursos de políticos e homenagens. Mas as cortinas só foram abertas ao público no dia 5 de março de 1977, com a peça “O Zebuzeiro”, de Waldir de Luna Carneiro. Mais uma vez, um grande sucesso. Depois da inauguração, o teatro seguiu seu destino, servindo de morada para os deuses do teatro e de abrigo para aqueles que loucamente se aventuram na difícil e árdua tarefa de fazer teatro e àqueles que saem de suas casas em busca de alegria e emoção.

            Mas, como nem tudo são flores, em novembro de 1991 um incêndio destrói parte do palco e da rede elétrica do teatro, relata João Luiz Lacerda no seu livro (“Teatro de 55 anos”, editora Atenas – 1998). “Naquele momento, todos agradecemos às deficiências e defeitos de construção do Teatro Municipal. Se a obra tivesse obedecido às mais elementares noções de estrutura e concepção de um teatro, como deve ser realmente, o incêndio seria de resultados, catastróficos”, revela. E, mais uma vez, sob a insistência de amantes da arte teatral, o teatro é recuperado e reaberto ao público em 1994 da melhor forma: com a apresentação pelo TAC da peça de Waldir de Luna “A represa”.

            O nosso teatro sempre recebeu muitas críticas, primeiro por não oferecer condições técnicas para a montagem dos espetáculos, e depois por ter que dividir sua agenda com outras atividades que não sejam dedicadas a representações teatrais.

Claro que a responsabilidade desse estado não foi apenas da administração, já que o teatro passou por um momento de ostracismo por falta de produção local, apesar de  durante anos ter servido aos grupos como o TAC, GUARANI E GRUTES – Grupo de Teatro Emílio da Silveira – ainda atuante.

            Felizmente, a partir do ano 2000, o teatro alfenense ressurge com novos grupos, cheio de jovens com aquela empolgação que só eles têm, e nosso teatro passa novamente a respirar. Ah, e com uma peculiaridade: o teatro passou a ser tomado pelo povo, tanto na plateia como no palco. Isso motivou a administração do prefeito Pompílo Canavez a fazer em 2005 uma importante reforma no teatro, que recebeu pintura interna e externa, uma ribalta com vários refletores e teve o proscênio (frente do palco) aumentado, melhorando as possibilidades cênicas.

            Seria injusto deixar de mencionar grupos como o Grutes, Cena7, Folgazã, Geração 2000, Sassarico, Teames, Fábula, Falauto, Grupo Mundo, trupes que por aqui desembarcaram e outros que apareceram com a abertura das cortinas e desapareceram com os últimos aplausos, mas que de uma forma ou de outra contribuíram para manter pulsantes as artérias desse espaço dedicado às comédias, tragédias e tantas outras manifestações artísticas. Eles são os responsáveis por manter viva a magia desta apaixonante e efêmera arte: o TEATRO.

             Em agosto de 2020 o Teatro começa a passar por uma grande reforma, que visa principalmente tornar o prédio acessível, com instalação de elevador e adaptações internas nos banheiros, camarins e palco.

     

Autor: Anselmo Cesário

Fotos de antes da reforma:


                                            Fonte: Internet

                                            Foto por: Anselmo Cesário


                                            Foto por: Anselmo Cesário

                                            Foto por: Anselmo Cesário

                                            Foto por: Anselmo Cesário


                                                          Foto por: Anselmo Cesário


quinta-feira, 4 de julho de 2013

3ª Mostra de Teatro de Rua em Alfenas

Orgulhosamente o CEPETEM - Centro de Pesquisa Teatral Mundo convida a todos para a   3ª. Mostra de Teatro de Rua em Alfenas, que acontecerá  nos dias 04, 05, 06 e 07 de julho.
Este evento é uma realização do CEPETEM - Centro de Pesquisa Teatral Mundo em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Alfenas
Contamos com sua presença.
Confira a programação a baixo:




quarta-feira, 20 de junho de 2012

2° Mostra de Teatro de Rua de Alfenas




A equipe CEPETEM, agradece pelo o apoio e credibilidade de todos aqueles  que de alguma forma,contribuíram para a realização da 2°Mostra de Teatro de Rua de Alfenas.
A todos vocês, nosso muito obrigado!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

2°Mostra de Teatro de Rua de Alfenas


E mais uma vez, o Centro de Pesquisa Teatral Mundo ( CEPETEM) e a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Alfenas (SEMEC),tem o prazer de convidar toda a população de Alfenas e Região, para participar da 2°Mostra de Teatro de Rua de Alfenas.
Contamos com a presença de todos nesta grande festa cultural.
Confiram a programação a baixo:





terça-feira, 13 de setembro de 2011

Iª Mostra de Teatro de Rua de Alfenas

Olá caros amigos, saudações culturais!

É com grande intusiasmo que divulgamos a programação da Iª Mostra de Teatro de Rua de Alfenas, uma parceria entre CEPETEM centro de pesquisa teatral Mundo e SEMEC secretaria municipal de educação e cultura.Aguardamos a presença de todos!


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Oficinas CEPETEM

A melhor maneira de mudar o mundo é educando nossas crianças! Não existe outro meio que garanta a evolução do nosso pais se não pela educação, pensando nisso, desenvolvemos oficinas com atividades educacionais que ajudam a criança a formar uma opinião perante a sociedade, desenvolvendo assim o papel do teatro-educação. As oficinas resultaram de um processo de pesquisa desenvolvido pelo CEPETEM de julho a dezembro de 2010,baseados em métodos como: Jogos teatrais de Viola Spolin, metodologia do ensino do teatro de Ricardo Japiassu e outros pensadores como Sábato Magaldi, Augusto Boal, enfim grandes nomes para o revolucionário teatro-educação. A primeira experiencia tem sido realizada com pré-adolescentes do CENTRO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA DA ROSA MÍSTICA, no bairro Santa Rita, em Alfenas -MG, nas oficinas todos desenvolvem seus conceitos e suas opinões, de modo lúdico, e imaginario, trabalhando com a criatividade do grupo.

Alunos do centro educacional Nossa Senhora da Rosa Mística

Alunos moradores do bairro Santa Rita

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Segunda edição do informativo cultural CEPETEM.

Olá galera, saudações culturais! O CEPETEM,centro de pesquisa teatral criou um instrumento para fomentar a cultura da nossa cidade. O Informativo Cepetem tem como objetivo divulgar novos talentos como atores, escritores, dramaturgos, poetas enfim, tudo que nossa cidade e região tem de melhor com nossa arte. Percebendo a necessidade de espaço para esses pensadores, resolvemos criar um modo de "expressão" sem  apelarmos a mídia convencional, que as vezes exprimem uma idéia por não considerá-la tão comercial! A ideia pode ser simples, mais vem de uma intenção grande, de articular um intercambio entre o artista e seu público.De fevereiro a agosto foram realizadas duas edições do informativo, lançado a cada dois meses, são distribuidos 3.000 (três mil) exemplares.Nos informativos anteriores, lançamos poesias e textos de artistas e pensadores regionais como o filósofo Marcos Bento Ribeiro, o professor Wagner Swerts, além de grandes parceiros e amigos que deram o ar da graça com seus pensamentos poéticos mais do que interessantes  como a professora e coordenadora do projeto "GUISADO" do curso de nutrição da faculdade federal de Alfenas, nossa grande amiga e parceira do GRUPO MUNDO, Valéria Cristina, que nos deu a honra da poesia "Rio (São Francisco) de lágrimas, que por hora aproveitamos para corrigir o erro acontecido, Lagrimas e não lagrima!Acontece... Mais de fato, as edições do informativo só podem ser realizadas graças aos nossos parceiros, os iluminados "PATROCINADORES", sem eles realmente não haveria meios para tal obra.Obrigado a todos os parceiros que se prontificaram,e acreditaram em nossa idéia, seremos sempre gratos a todos, e com certeza quem ganha com essa iniciativa, é nosso público, nossa cidade, que por vez, mostra ser um público exigente e inteligente, apreciando arte de qualidade em sua essencia. Até a proxima edição do informativo, que será breve, setembro estaremos com a 3ª edição, NOVIDADES para a cidade e textos de qualidade para os nossos bons leitores, vale a pena aguardar...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Waldir de Luna Carneiro, nosso maior dramaturgo.



            A história do teatro amador em Alfenas tem  inicio na primeira metade do século XX, mas sua história ganha contornos mais delineados a partir de 1942, após o fechamento para reformas do Cine Carlos Gomes, quando um grupo de jovens veem no teatro uma alternativa de divertimento.
            A partir desse momento, é revelado à dramaturgia o que se tornaria o maior dramaturgo do qual se tem notícias aqui entre as serras do sul das Minas Gerais: Waldir de Luna Carneiro. Nascido em Santa Rita do Sapucaí, órfão de mãe foi criado pela avó, na juventude muda-se para Alfenas, onde construiu família, carreira como gerente de banco e se firmou como um dos mais importantes teatrólogos de Minas, história que já beira os 70 anos.
            A primeira peça escrita e montada por Waldir de Luna e por seus amigos foi intitulada de “Dr. Complicação”, que estreou em 16 de junho de 1942, no Centro Católico Cristo-Rei, atual Centro de Pastoral da Igreja Matriz de São José e Dores, fazendo surgir o grupo teatral “Joracy Camargo”. Depois do sucesso de “Dr Complicação”, o grupo dá inicio à montagem da segunda peça de Waldir de Luna, “A sucursal do inferno”, e ainda em novembro do mesmo ano estrearia o espetáculo “A família Alvarenga”. Aproveitando a empolgação pelo sucesso das empreitadas teatrais, o grupo continuara durante décadas criando e divertindo a população de Alfenas e de outras cidades pelo Brasil.
            Tentar contabilizar as obras do escritor/dramaturgo Waldir de Luna pode fazer com que cometamos grave injustiça, já que suas gavetas devem estar recheadas de textos inéditos. Também não dá para não citar os seus mais de nove livros publicados, as diversas premiações literárias, os inúmeros textos adaptados para o cinema e televisão, além, é claro, das mais de sessenta peças teatrais, representadas por diversos grupos, inclusive os que apresentavam exclusivamente suas peças, como o “Joracy Camargo” (1942/52), “Carvalho Junior” (1953/63) e o TAC - Teatro Alfenense de Comédia (1964/97), onde o próprio Waldir atuava como autor/fundador/diretor.
            O fazer teatral é uma tarefa árdua, mas durante décadas lá estava o Sr Waldir desenhando o retrato de nossa sociedade, onde por meio de um estilo marcante e simples colocava com sutileza textos recheados de crítica social nas falas de marcantes personagens, como Coronel Bezerra, de “O Zebuzeiro” (1947), e Eleutério, de “Mandinga” (1950).
            Com certeza Alfenas, Minas Gerais e todos aqueles que se aventuram no fazer teatral se orgulham por poder ter representado uma peça do Sr Waldir, ou por apenas ter tido o prazer de ter uma pequena conversa com o grande mestre do teatro mineiro e que, com toda sinceridade, sempre fez questão de lembrar que seu teatro é amador. Amador sem deixar de ser grande e contagiante.

Teatro Municipal de Alfenas

TEATRO MUNICIPAL DE ALFENAS

            O Teatro Municipal de Alfenas acabou de completar 34 anos em janeiro de 2011, logo, mais de trinta anos dedicados à cultura alfenense.
            Durante anos, os artistas podiam se apresentar apenas nos palcos do antigo Centro Católico Cristo-Rei ou em um pequeno teatro chamado “Teatro Josefina Pacelli Lomonte”, criado por volta de 1965 pelo empresário Mauricio Lamonte. Apesar dos altos e baixos dos famosos grupos existentes na época, o teatro “amador” em Alfenas era muito forte e reconhecido em todo o estado. Graças à influencia do TAC – Teatro Alfenense de Comédia e em especial do teatrólogo Waldir de Luna Carneiro, tem inicio no primeiro mandato do prefeito de Alfenas Hesse Luiz Pereira (1967-1970) a construção do tão sonhado TEATRO MUNICIPAL DE ALFENAS, mais precisamente no ano em 1970.
            O responsável pelo projeto e execução da obra foi o engenheiro Emílio Soares, que incluiu no projeto a Biblioteca Pública de Alfenas. A obra, que teve inicio em 1970, só foi concluída em 1976 no segundo mandato de Hesse (1973-1976), que afirmou ter sido muito difícil de ser concluída, uma vez que a construção contou apenas com os  recursos da prefeitura, ou seja, sem nenhuma ajuda da iniciativa privada e/ou dos governos estadual e federal.
            Em 31 de janeiro de 1977, é inaugurado o Teatro Municipal de Alfenas, com direito a discursos de políticos e homenagens. Mas as cortinas só foram abertas ao público no dia 5 de março de 1977, com a peça “O Zebuzeiro”, de Waldir de Luna Carneiro. Mais uma vez, um grande sucesso. Depois da inauguração, o teatro seguiu seu destino, servindo de morada para os deuses do teatro e de abrigo para aqueles que loucamente se aventuram na difícil e árdua tarefa de fazer teatro e àqueles que saem de suas casas em busca de alegria e emoção.
            Mas, como nem tudo são flores, em  novembro de 1991 um incêndio destrói parte do palco e da rede elétrica do teatro, relata João Luiz Lacerda no seu livro (“Teatro de 55 anos”, editora Atenas – 1998). “Naquele momento, todos agradecemos às deficiências e defeitos de construção do Teatro Municipal. Se a obra tivesse obedecido às mais elementares noções de estrutura e concepção de um teatro, como deve ser realmente, o incêndio seria de resultados, catastróficos”, revela. E, mais uma vez, sob a insistência de amantes da arte teatral, o teatro é recuperado e reaberto ao público em 1994 da melhor forma: com a apresentação pelo TAC da peça de Waldir de Luna “A represa”.
            O nosso teatro sempre recebeu muitas críticas, primeiro por não oferecer condições técnicas para a montagem dos espetáculos, e depois por ter que dividir sua agenda com outras atividades que não sejam dedicadas a representações teatrais.
Claro que a responsabilidade desse estado não foi apenas da administração, já que o teatro passou por um momento de ostracismo por falta de produção local, apesar de durantes anos ter servido a grupos como o TAC, GUARANI E GRUTES – Grupo de Teatro Emílio da Silveira – ainda atuante.
            Felizmente, a partir do ano 2000, o teatro alfenense ressurge com novos grupos, cheio de jovens com aquela empolgação que só eles têm, e nosso teatro passa novamente a respirar. Ah, e com uma peculiaridade: o teatro passou a ser tomado pelo povo, tanto na platéia como no palco. Isso motivou a administração do prefeito Pompílo Canavez a fazer em 2005 uma importante reforma no teatro, que recebeu pintura interna e externa, uma ribalta com vários refletores e teve o proscênio (frente do palco) aumentado, melhorando as possibilidades cênicas.
            Seria injusto deixar de mencionar grupos como o Grutes, Folgazã, Geração 2000, Sassarico, Teames, Fábula, Falauato, Grupo Mundo, trupes que por aqui desembarcaram e outros que apareceram com a abertura das cortinas e desapareceram com os últimos aplausos, mas que de uma forma ou de outra contribuíram para manter pulsantes as artérias desse espaço dedicado às comédias, tragédias e tantas outras manifestações artísticas. Eles são os responsáveis  por manter  viva a magia desta apaixonante e efêmera arte: o TEATRO.
            Vida longa, TEATRO MUNICIPAL! Oxalá!
              
           


GRUPO MUNDO - Teatro Itinerante Prazer em Conhecê-lo!

          Este grupo se caracteriza pela união de atores alfenenses que se dispõe a fazer um teatro que valorize a literatura brasileira e que procura levar o teatro para escolas, universidades, praças e teatros. Na tentativa de contribuir para o desenvolvimento coletivo e individual, estimulando o expectador a desenvolver através da arte a capacidade de reflexão e o senso-crítico.
          O primeiro passo para a tentativa de democratização da arte do teatro em alfenas, foi a criação em 2004 do projeto “Teatro Itinerante Prazer em Conhecê-lo!”, que “teve” e tem como objetivo principal possibilitar a muitos expectadores a oportunidade de assistir a um espetáculo teatral pela primeira vez.
          A primeira peça montada pelo grupo foi “Perdoa-me por me traíres” de Nelson Rodrigues, que foi apresentada em inúmeras escolas de Alfenas, chegando a um público de centenas de pessoas. Em 2005 a peça montada foi ‘Morte e Vida Severina” de João Cabral de Melo Neto e em 2006 sob um intenso trabalho de pesquisa foi criado o espetáculo CORDEL, baseado em diversos textos da literatura de cordel estilo literário muito comum na região nordeste do Brasil.
          Em reconhecimento pelo sucesso de CORDEL, em 2009 o GRUPO MUNDO foi convidado a desenvolver o Projeto “Cidadania no papel: Segurança Alimentar e Nutricional em Cordel” (Financiado pelo Minc – Edital Proext/Cultura 2008) em parceria com o projeto GUISADO (Grupo Universitário Interdisciplinar e Itinerante pela promoção da Segurança Alimentar e Nutricional em parceria com Adolescentes)  da Universidade Federal de Alfenas, coordenado pela Profa. Valéria Cristina Ribeiro Vieira, desenvolvendo um importante trabalho que culminou no espetáculo “pãofogehomemmigracadêlei?”. sendo seu resultado publicado no livro (Cultura e Extensão Universitária: democratização do conhecimento, editora Malta – São João Del Rei/MG, 2010).
          Em 2010 o Grupo Mundo, teve a oportunidade de fazer uma importante apresentação no Sesc/Venda Nova em Belo Horizonte e continuar apresentando o espetáculo que tem o título um tanto peculiar porém cheio de significado “pãofogehomemmigracadêlei?”, desta vez em parceria com a Prefeitura Municipal de Alfenas no projeto “Arte no Bairro”, que possibilitou dez apresentações em alguns bairros da cidade.  Em sua trajetória de agosto de 2009 a novembro de 2010, esta peça pode contabilizar 30 apresentações e uma média de 3000 expectadores, além de ter sido agraciada com cinco prêmios no III Festival de Teatro Waldir de Luna Carneiro em 2009 realizado em Alfenas.
          Para 2011 um novo espetáculo já esta sendo preparado pelos atores Ricardo Ribeiro, Junia Cristina, Patrícia Silva e Anselmo Cesário. “O cortiço de madame Sujha”, inspirado na obra “O cortiço” de Aluísio Azevedo” que tem sua estreia previsto para Abril de 2011.
          Mesmo desenvolvendo um trabalho intimista nos bairros periféricos da cidade de Alfenas e algumas cidades do Sul de Minas, o GRUPO MUNDO estima ter atingido desde sua fundação em 2004 um público de oito mil pessoas, “o que nos da confiança para darmos passos mais longos em direção ao desenvolvimento e valorização da arte e dos artistas de teatro não deixando de dar o devido valor aos artistas de outras áreas, lembrando que a arte teatral é uma síntese de todas as outras artes” relata Anselmo Cesário..